Mick Jagger e sua esposa L’Wren Scott passam os dias quando estão em Paris. A léguas de distância da imagem decadente e tipicamente ostentosa dos rock star, o endereço do casal tem atmosfera serena, delicadamente etérea na cidade onde L’Wren, estilista, mantém um showroom.

A grandiosa sala de visitas com pé-direito alto manteve suas formas originais, e chama a atenção por lá os candelabros dos anos 40 e as enormes janelas com cortinas de tafetá furta-cor. “Na verdade, quatro cores compõem o ambiente. Levei nove meses escolhendo tintas, vendo o que ficava bom em dias claros, em dias invernais, no verão, à noite”. L’Wren mandou as cortinas flutuantes serem tingidas pelos mesmos fabricantes de seda que ela usa em sua grife, famosa pelos deslumbrantes vestidos de noite de tafetá.

O ambiente reúne móveis icônicos da metade do século XX, tesouros antigos e suvenires de sua vida familiar ao lado de obras assinadas por artistas como Damien Hirst e Andy Warhol, incluindo o retrato feito pelo artista americano do roqueiro, enfeitando o escritório. “Claro que você precisa contratar um arquiteto para um projeto desse porte, mas quando desenhei minha primeira casa em Los Angeles, não tinha dinheiro e fiz tudo sozinha. Terminei tomando gosto pela coisa”, conta Scott, que realizou toda a exaustiva pesquisa de cor para a decoração sozinha.
Scott está com Jagger desde 2002. Ainda que seja inútil fazer perguntas diretas sobre os dois, a presença de Mick é palpável por todo o apartamento. No escritório, lotado de livros de história da moda e da arte, fica um Warhol de Mick jovem. Outra parede exibe Swingeing London III (1972), a famosa impressão em tela de Richard Hamilton da foto publicada nos jornas da época que mostra Mick algemado no banco de trás de um carro de polícia, depois de um flagrante com drogas. Na sala de estar, mais uma obra de Warhol, que retrata o ator Jon Giorno no filme Sleep, de 1963.
Fonte via Casa Vogue]]>