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29 de junho de 2017Guarde suas garrafas, ajude o planeta e sua decoração
10 de julho de 2017Se a ideia é renovar as energias e criar uma atmosfera agradável e envolvente para equilibrar a rotina, o hall de entrada pode ser planejado a partir do aspecto mais sensorial do décor. Pensando na experiência, em uma mensagem imaterial que o espaço pode evocar (tanto para quem mora na casa quanto para as visitas), aposte em plantas, em iluminação suave e quadros. Por muito tempo as casas (das modestas aos grandes palácios) eram espaços amplos sem grande diferenciação de uso. Isso significa que ter um ambiente pensado para receber os amigos em casa e bater um papo com certa privacidade, por exemplo, foi um grande upgrade quando o assunto é bem-estar. O mesmo aconteceu como hall de entrada. A divisão dos ambientes foi uma revolução na arquitetura doméstica. E deu origem a uma série de cômodos pensados para usos específicos. Entre outras coisas, a função do hall trouxe vantagens notáveis para a vida diária dos moradores: tornou possível, por exemplo, regular o acesso de convidados aos ambientes mais privados. As casas bandeiristas tinham os alpendres com uma porta que dava para a sala, serviam para fazer essa intermediação entre o público e o privado. Eram o lugar onde você recebia as pessoas sem deixar que entrassem na casa. Com a verticalização das cidades, o hall ficou mais parecido com o que conhecemos: Era um lugar de transição ou de separação, hoje passou a ser incorporado à casa. Atualmente, o tema que ganha força no planejamento dos espaços é o conceito aberto de morar, com ambientes cada vez mais multiuso. Mas os muitos símbolos que o lugar de entrada na casa representa, e sobretudo o papel que ele ainda tem, continuam justificando sua importância: o hall tende a ficar mais personalizado e funcional. O hall é essencialmente o lugar da primeira impressão. Mesmo na época em que funcionava para “receber parcialmente” os convidados, ele ainda era o espaço que primeiro apresentava a casa. Por isso, customizar e personalizar viraram palavras de ordem. Os elementos que colocamos ali têm o poder de surpreender ou decepcionar quem chega. Em geral, as fotos, os cheiros, os objetos escolhidos estão em sintonia com a personalidade do morador, as escolhas são intencionais porque tudo vai transmitir uma mensagem. Hoje existe essa forte tendência a singularizar os espaços. Com espaços cada vez mais reduzidos nas grandes cidades, por exemplo, a praticidade de ter alguns itens perto da porta de entrada e saída pode ser uma solução para organizar o vai e vem diário, ganhar tempo e otimizar o uso do espaço. Sob esse ponto de vista, o hall precisa ser um lugar essencialmente funcional. A praticidade tem falado mais alto que o estilo atualmente. O design permite o casamento dos dois, mas a ideia de que o espaço precisa ser bem utilizado prevalece. Ou seja: não importa qual é a necessidade específica da sua casa vale a pena olhar para esse espaço com outros olhos. Não tem um? Colocando alguns elementos-chave na entrada da casa é possível improvisar um hall do seu jeito. Na prática, o hall de hoje muitas vezes vira um lugar esquecido e sem estilo. Isso porque na maioria dos apartamentos ele é um espaço compartilhado – e dividir pressupõe combinar estilos heterogêneos, o que não é tarefa fácil quando não se tem uma boa relação com os vizinhos. Unir gostos é um grande desafio. Pode até dar certo, mas exige um olhar treinado. É importante encontrar um mínimo denominador comum. Em termos de decoração, hoje tudo pode. A questão é mais como fazer. Quando o hall é um lugar de conflito, apostar no minimalismo pode ser um bom ponto de partida para a conciliação visual. Se não existe acordo, invista em uma boa iluminação, revestimentos, acabamentos, tons neutros e poucas peças. Acha que esse post pode ajudar alguém? Não deixe de compartilhar. #VemProBlogKikaJunqueira]]>
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Ótimas dicas! Gostei!